Ablação bipolar para artroscopia

Radiofrequência bipolar.

Ablação bipolar para artroscopia, bem como a coagulação, foi introduzida na prática clínica em 1998¹. O método substitui a pirólise celular e o corte térmico de eletrocirurgia monopolar padrão por um processo ablativo frio que produz dissociação molecular, desintegração celular e remoção volumétrica de tecido com pouco dano colateral aos tecidos moles². Como a corrente não passa diretamente pelo tecido durante o processo o aquecimento dos tecidos é mínimo, geralmente entre 40 e 70 °C, em comparação com o dispositivo de eletrocauterização padrão, que pode superar 400 °C¹.

Ablação monopolar

vs. bipolar³

Ablação Monopolar

Ablação Bipolar

Funcionamento

Radiofrequência Bipolar

Ablação bipolar para artroscopia necessita de um ambiente iônico contendo fluido eletro-condutor (por exemplo, solução salina isotônica) no espaço físico entre o elétrodo e os tecidos.
Ao aplicar uma diferença de tensão suficientemente alta entre essas estruturas, o fluido eletricamente condutor é convertido em vapor ou plasma ionizado.
Como resultado, as partículas carregadas são aceleradas em direção aos tecidos.
Sendo assim, as partículas ganham energia suficiente e bombardeiam o tecido em seu caminho, fazendo com que as ligações moleculares simplesmente se rompam.

Eletrodo bipolar

PLMe

Características Técnicas

Aplicações

Produz ablação, coagulação e ressecção por radiofrequência bipolar em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos para tratamento de lesões em articulações como ombro, joelho e cotovelo.